As principais causas apontadas foram as agressões ao meio ambiente ao redor do planeta. Aproximadamente 20% de todas as espécies estão ameaçadas.
Um estudo divulgado nesta terça-feira à noite pela revista Science,  uma das mais respeitadas do mundo, revelou o risco de extinção  enfrentado por diversas espécies animais. As agressões ao meio ambiente,  ao redor do planeta, foram apontadas como a principal causa.
Do urso ao sapo. Do tubarão à arara. Vinte e cinco mil espécies de  mamíferos, aves, anfíbios, répteis e peixes, que estão na lista de  animais ameaçados de extinção, foram analisadas por 174 cientistas do  mundo todo.
Pela primeira vez os animais foram vistos numa escala global. E a descoberta foi desagradável.
De acordo com a pesquisa 20% de todas as espécies de vertebrados  estão ameaçadas: 41% de todos os anfíbios; 33% dos peixes  cartilaginosos, como os tubarões; 25% de todos os mamíferos; 22% dos  répteis; 15% dos peixes ósseos, como o bacalhau e o atum e 13% das aves  estão em risco de desaparecerem.
O estudo mostra que esses números são crescentes. Em média, 52  tipos de aves, mamíferos e anfíbios ficam mais perto da extinção a cada  ano.
E, para os pesquisadores, tudo isso poderia ser 20% pior. Só não  foi por causa do esforço mundial de preservação, afirmam os cientistas.  Mas um esforço, segundo eles, insuficiente para reverter os danos  causados pelo manuseio da terra, pelas mudanças do clima e pelo  aquecimento dos oceanos.
E os pesquisadores destacam que as espécies estão desaparecendo num  ritmo mais alarmante em regiões tropicais: a pior situação, de acordo  com o estudo, é no sudeste asiático, onde a expansão agrícola, a  extração de madeira e a caça são intensas. No continente africano,  grupos inteiros de mamíferos podem deixar de existir com a destruição de  florestas.
A Amazônia, claro, também aparece na pesquisa. Os cientistas  alertam que a combinação de desmatamento florestal e alterações  climáticas leva à seca na região e isso pode acabar com a vegetação e  com os alimentos dos animais.
Por Italo Figueiredo 
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